Galopa cavalo branco
e dá-me alento em teu galope.
Galopa sem as fraquezas do cansaço
preciso chegar à próxima parada.
Faz muito frio em meu peito agora
frio de incompreensão e morte.
Não pares para descansar, não.
Preciso ultrapassar a mata fechada
onde o perigo ruge por toda parte.
Galopa e em teu galope
protege o desvio de minha sorte
que me endurece a carne, os olhos, as artérias.
Preciso como nunca confiar em teu galope.
Anna Dulce Pelajo
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